O competente jornalista Almeri Cezino é diplomado desde 1997. Iniciou como repórter em 1996. Começou a carreira na RBS, na sucursal de Itajaí. Em 1999 trabalhou na EPTV afiliada da Rede Globo no interior de São Paulo, e em seguida foi para o Rio de Janeiro onde trabalhou na afiliada da Globo em Angra dos Reis e depois em Nova Friburgo. Foi editor-executivo na TV Educativa do Paraná em Curitiba por 5 anos e chefe de redação no SBT. Desde 2006 trabalha na TV Univali (Universidade do Vale de Itajaí), com uma breve interrupção em 2009 para morar na Alemanha através de uma bolsa. Retornou em 2010 para a TV Univali, onde produz matérias, muitas com pautas diferenciadas, da região norte de Santa Catarina e veiculadas em nível nacional para o Canal Futura.
Largada da Volvo Ocean Race 2011-2012 |
Apenas Cinco Perguntas
1) O que te motivou a entrar pro jornalismo?
Eu trabalhei por 10 anos em uma Companhia Aérea. Sempre havia recrutamento interno para trabalhar no exterior. É o pré-requisito era ser formado em curso superior inclusive em comunicação. Depois de um tempo no curso, me apaixonei pelo jornalismo, tanto que pedi demissão da Companhia Aérea para trabalhar na área.
2) Como você busca tantas pautas interessantes?
Sempre falo que a observação do cotidiano, a leitura que se faz do dia a dia, sempre nos trazem pautas interessantes, que podem estar em um release mandado por uma assessoria de imprensa ou até mesmo numa pequena nota no jornal. A própria linha editorial do Canal Futura nos faz pensar em um modo diferente de ver a matéria. Sempre buscando um diferencial. A leitura é importante, o contato com as pessoas também. As vezes a pessoa que está na fila do banco conversando com você tem uma linda história que pode virar uma pauta.
3) Muitos veículos são criticados sobre imparcialidade, o que você acha sobre a abordagem da imprensa?
A imprensa peca muito sim. Não quero generalizar, mas em muitos, algumas empresas defendem os interesses e deixam a informação de lado. Aqui na região acontece muito. O jornalismo tem que ser um produto para agregar valor e a partir daí, o comercial vender o espaço de propaganda contando com a audiência que o jornalismo produz e não ao contrário. Fazer do jornalismo uma janela do comercial. Isso compromete a informação. Os interesses políticos também prejudicam o jornalismo.
4) O que você acha sobre a internet e os acessos as informações?
Eu acho que não podemos mais viver sem a internet, apesar dos horrores que vemos algumas vezes, esse meio de informação é fundamental, inclusiva as redes sociais como forma de comunicação. Existe uma vida antes e depois da internet. São tempos bem diferentes.
5) Qual a matéria que mais marcou, até então, sua carreira?
Foram muitas matérias em 19 anos. Uma que me marcou foi mesmo no início de carreira. Acompanhei o reencontro de uma mãe com um filho , que o pai havia raptado depois da separação do casal. A criança foi identificado em um daqueles cartazes de crianças desaparecidas que estava fixado na sede do Conselho Tutelar de Porto Belo. Uma mulher recolheu a criança como sendo vizinha dela. Começou aí uma busca até achar a mãe, foi emocionante o reencontro. Referente fiz uma outra matéria a partir de uma notinha que tinha lido em uma coluna social sobre uma exposição de fotógrafos cegos. Quando descobri o que era o projeto percebi que era uma grande matéria. Um fotógrafo amador estava ensinando os cegos a fotografar. Fomos a Joinville mostrar essa iniciativa. Nossa equipe se empenhou na matéria, desde a capitação da imagem até a edição. Ganhamos um Prêmio Nacional de jornalismo com essa matéria.
Foram muitas matérias em 19 anos. Uma que me marcou foi mesmo no início de carreira. Acompanhei o reencontro de uma mãe com um filho , que o pai havia raptado depois da separação do casal. A criança foi identificado em um daqueles cartazes de crianças desaparecidas que estava fixado na sede do Conselho Tutelar de Porto Belo. Uma mulher recolheu a criança como sendo vizinha dela. Começou aí uma busca até achar a mãe, foi emocionante o reencontro. Referente fiz uma outra matéria a partir de uma notinha que tinha lido em uma coluna social sobre uma exposição de fotógrafos cegos. Quando descobri o que era o projeto percebi que era uma grande matéria. Um fotógrafo amador estava ensinando os cegos a fotografar. Fomos a Joinville mostrar essa iniciativa. Nossa equipe se empenhou na matéria, desde a capitação da imagem até a edição. Ganhamos um Prêmio Nacional de jornalismo com essa matéria.
Trabalhando na RBS TV em 1999 |
Recebendo no Rio de Janeiro, o Prêmio de Melhor Reportagem |
Programa Painel - Tv Univali |
Degustação
Banda predileta: Cidade Negra
Um disco que não pode faltar: Anna Carolina
Livro que curtiu ler: Adoro livros mas com certeza "O Olho da Rua" de Eliane Brum
Restaurante em SC: Engenho do Mar - Itajaí
Outro Lugar: Restaurante Giratório em Santiago - Chile
Local Merecedor de visitação: Muitos são merecedores dentro e fora do Brasil . Mas, o Central Park em Nova York é lindo, principalmente no outono e na primavera. Além de lindo há aquela sensação de segurança
Uma frase: A tendência sempre é ser feliz.
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